A UNIÃO DE VONTADES COMO EXPRESSÃO DO AMOR
“No fundo de qualquer
desejo nosso, existe um único e insuprimível desejo: amar a Deus de tal maneira
que nos unamos a Ele, porque é para o jardim da União Perfeita que voa a nossa
senda” (Girdano Cabra, p.34).
Atualmente ouvimos um grito forte que ecoa da
humanidade: o grito por união. União entre pais e filhos, união entre irmãos,
união entre cônjuges, união entre amigos, união no trabalho, união nas comunidades...
Falta algo significativo para que a verdadeira união se estabeleça a partir do
coração, brotar de dentro. Porém, como acontece em todos os caminhos a serem
trilhados, no caminho para a união também precisaremos respeitar o processo
próprio, a respeito do qual daremos umas dicas:
A união de vontades: desejar alcançar os mesmos
fins para chegar ao Único Fim. Por que divergimos tanto nas vontades? Não
deveríamos desejar sempre unicamente os meios que nos levam ao Fim que
almejamos?
Se assim fosse, não haveria brigas e contendas
ou competições a fim que prevaleçam os próprios anseios pessoais, haveria mais
concordância e diálogo. Todas as vezes em que colocamos em foco nossos pequenos
desejos, perdemos de vista o grande objetivo comum: o amar e ser amado.
É certo que em nossa época pós-moderna, uma
grande maioria é formada para não perder. Ganhar e ganhar sempre é a grande
ambição de muitos. Ganhar o que pede o próprio egoísmo, própria ganância.
Enquanto isso a solidariedade, a justiça vão perdendo seu lugar na relação. E
assim, se não há união pelo mesmo bem comum, é impossível que haja amor.
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